terça-feira, 15 de julho de 2008

ES - PE - RAN - ÇA

As vezes confundida com fé, mas ela é mesmo isso...isso e beem mais,
ela é a ultima que morre (clichê), mas porque?
quando não há mais saída ou solução visível, é ela que segura as pessoas a esperar por algo mais, e mesmo sem chão, elas costumam se apoiar nela, pra ainda ter sentido na vida!
Seria ela uma eterna ilusão?
Pode ser...uma linda ilusão, sentimentos lindos são bons de se ter! Mas eterna não...afinal, quando acompanhada de ação (quando se tem uma ação a tomar) , tornam-se realidade de uma maneira que nem mesmo conseguimos explicar! Mágico!
E como nesse mundo, ninguem ta em paz, este se tornou um sentimento comum a todos, todo mundo espera alguma coisa; mudanças, transformações, milagres...
Esperança de ter uma boa saúde, se curar de algum problema crônico, esperar um marido/esposa, esperança de que o Brasil vai mudar, esperança de que ele/ela te perdoe, esperança que ele/ela te ame, esperança de que sua situação financeira vai mudar, esperar uma promoção no trabalho, esperar que te aceitem, esperança de uma nota boa, esperar o fim de uma guerra, esperança que o fim de semana seja perfeito, enfim....são tantas nossas esperanças!!

Ai vai um das minhas poesias favoritas, que por conhecidencia ou não...fala sobre esperança:

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...


esperem muuuito, esperar faz bem!

toda rotina tem sua beleza.



"A idéia é a rotina do papel.
O céu é a rotina do edifício.
O inicio é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho é o oposto.
A rotina do perfume é a lembrança.
O pé é a rotina da dança.
A rotina da garganta é o rock.
A rotina da mão é o toque.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do caminho é a direção.
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem sua beleza."